Sou uma alma penada, voando pelo Mundo, morta, vazia, fria, mas o mais incrível, com medo da morte e com medo da vida, não quer viver, renascer!
Por mais que o anjo de luz me levante, vou caindo, rastejando, com medo do passado, com medo do que disseram e pensam de mim.
Mas sempre quis ser diferente, deixar a minha marca no Mundo, mas fui calada: uma poetisa incompreendida, que não sabe as regras básicas da sobrevivência.
Vejo o Mundo de uma maneira diferente, sem complicações, mas sou enterrada de memórias. Pesadelos, que me assombram durante a noite, me abalam e empurram da cama.
Tento gritar, mas não sai qualquer som, são gritos sufocados.
Estou sem saída. Esbanjo-me num mar de lágrimas tão violento marinheiro; eu fundei o cabo das tormentas na mente de quem tem medo de arriscar, de ir avante…
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